InGene: sistema de produção em núcleo fechado pioneiro da Topigs Norsvin

16-sie-2024
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Com o InGene, as granjas comerciais alcançam um novo patamar de produtividade, utilizando tecnologia de ponta e melhoramento genético de alta precisão.

O InGene é um sistema de produção em núcleo fechado pioneiro da Topigs Norsvin, empresa especializada em genética suína, que permite a produção de fêmeas bisavós, avós e fêmeas comerciais (F1) dentro do sistema de produção do cliente para que a reposição seja realizada com fêmeas próprias (autorreposição).

A adoção desse sistema traz várias vantagens significativas para a granja, conforme destaca a Gerente de Genética LATAM da Topigs Norsvin, Mariana Piatto Berton. "Esse modelo garante uma proteção mais eficaz do plantel contra patógenos externos, fortalecendo a biosseguridade da granja. Após o alojamento inicial, não há necessidade de introduzir novos animais, o que minimiza os riscos de contaminação", explica. Outro benefício ressaltado por Mariana é a melhor adaptação das fêmeas de autorreposição às condições sanitárias da granja. Como elas são produzidas internamente, já estão adaptadas às condições do plantel de matrizes, resultando em melhores índices reprodutivos nas fêmeas mais jovens e aumentando a produtividade geral da granja.

Mariana Piatto Berton é Gerente de Genética LATAM da Topigs Norsvin.

A flexibilidade produtiva também é uma vantagem importante, uma vez que a ampliação do plantel pode ser realizada sem a necessidade de introdução de novos animais, desde que bem planejada com os devidos ajustes no plano de produção. Além disso, a especialista destaca maior redução de custos, já que a compra de marrãs de reposição externa torna-se desnecessária. "Isso permite que a granja participe diretamente do melhoramento genético do plantel, por meio da seleção das próprias marrãs e da coleta de dados locais que serão utilizados no programa de avaliação genética da Topigs Norsvin”.

O InGene utiliza fêmeas puras em diferentes cruzamentos, classificando-as como bisavós ou avós, dependendo do tipo de cruzamento realizado. As fêmeas puras utilizadas em cruzamentos puros, com sêmen de machos da mesma linhagem, são consideradas bisavós, enquanto aquelas usadas em cruzamentos híbridos, com sêmen de outra linhagem materna, são classificadas como avós. Essa nomenclatura se baseia no fato de que essas fêmeas serão bisavós ou avós dos terminados, a base da pirâmide de produção.

“As fêmeas bisavós devem ser aquelas com o mais alto índice genético, independentemente de serem marrãs ou multíparas, enquanto as demais fêmeas serão classificadas como avós. O cruzamento puro, utilizando fêmeas de alto índice genético, é fundamental para promover o progresso genético da granja InGene”, explica Mariana.

A introdução de novos animais na granja ocorre apenas no povoamento inicial. Para granjas de ciclo completo, além das fêmeas puras, é necessário introduzir fêmeas F1 e machos rufiões para iniciar a produção em todo o sistema. Após a estabilização do plantel, a granja passa a produzir suas próprias marrãs de reposição, e a atualização genética se dá por meio do recebimento de sêmen de machos bisavôs de alto potencial genético, provenientes de centrais próprias ou parceiras da Topigs Norsvin.

Com o InGene, a própria granja desempenha um papel central no melhoramento genético do seu plantel, utilizando o intercâmbio de informações locais com o PigBase da Topigs Norsvin, o maior banco de dados de genética suína do mundo, com mais de 60 milhões de animais. Esse processo é viabilizado pelo vínculo genético entre a granja e os núcleos genéticos, por meio do uso de sêmen de machos de alto potencial genético, além do trabalho de seleção realizado internamente. Para garantir a biosseguridade da granja InGene, até mesmo os machos rufiões devem ser produzidos internamente.

“Os clientes do sistema InGene estão mais próximos do nível superior da pirâmide de melhoramento genético, tendo acesso ao material genético de mais alto nível disponível, por meio de fêmeas de linhagens puras que concentram todos os esforços de uma empresa de genética”, comenta a especialista. O sistema exige a coleta de dados básicos, como informações de inseminação, para que o pedigree dos animais nascidos na granja seja conhecido, além de dados sobre leitegadas, assegurando a precisão dos valores genéticos. Protocolos mais avançados, incluindo dados de performance, espessura de toucinho, profundidade de lombo durante a fase de recria, e dados genômicos, também podem ser implementados no sistema InGene para acelerar ainda mais o progresso genético.

"Com o sistema InGene, as granjas comerciais passam a um nível superior, promovendo o aumento de sua produtividade por meio de ferramentas inovadoras e tecnológicas”, finaliza Mariana Piatto Berton.

Sobre a Topigs Norsvin

A empresa de genética suína Topigs Norsvin é reconhecida por sua abordagem inovadora na implementação de novas tecnologias e pelo seu foco contínuo na produção de suínos com a melhor relação custo-benefício.

Com um programa de genética robusto para fortalecimento dos seus produtos, a Topigs Norsvin faz com que os seus clientes obtenham um valor agregado significativo em sua produção. O melhoramento genético da Topigs Norsvin baseia-se em dois pilares fundamentais: sustentabilidade e eficiência, que se traduzem em um programa de genética balanceado e com maior rentabilidade.

Pesquisa, inovação e disseminação de melhorias genéticas são os pilares da empresa, que investe mais de 30 milhões de euros em P&D ao ano.

Mais informações: www.topigsnorsvin.com.br

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